O filme O Jogo da Imitação (The Imitation Game, 2014), estrelado por Benedict Cumberbatch no papel de Alan Turing, narra a história real do matemático britânico que liderou uma das maiores operações de inteligência da história: decifrar o código nazista Enigma durante a Segunda Guerra Mundial.
Embora o enredo esteja inserido em um contexto militar e histórico, a trama revela um aspecto poderoso que vai além da guerra: a capacidade de resolver problemas complexos com inovação. E esse é justamente um dos pilares centrais do design thinking.
Inovação como caminho, não como recurso
Alan Turing enfrentava um problema impossível: decifrar bilhões de combinações do Enigma em tempo real. Enquanto todos buscavam soluções convencionais, ele propôs algo disruptivo — criar uma máquina para pensar por eles.
Essa abordagem reflete o que hoje chamamos de pensamento não-linear, essencial para encontrar novas respostas para velhos desafios.
Lição: Às vezes, a inovação não está em trabalhar mais… e sim em pensar diferente.
Empatia e colaboração: bases do design thinking
Embora Turing fosse retratado como um gênio solitário, o sucesso da missão só foi possível quando ele passou a construir relações com sua equipe, ouvir diferentes perspectivas e entender como conectar ideias aparentemente distantes.
Esses elementos — empatia, colaboração e escuta ativa — são fundamentais para aplicar o design thinking com propósito.
Lição: Resolver problemas de forma criativa exige mais do que técnica: exige pessoas, diversidade de ideias e visão compartilhada.
Pensar como designer, mesmo sem ser um
Turing não era designer, mas seu processo foi altamente estratégico:
- Entendeu o problema profundamente
- Questionou os métodos tradicionais
- Criou um protótipo (a máquina)
- Testou e ajustou até encontrar uma solução funcional
Esse caminho espelha o ciclo do design thinking: imersão, ideação, prototipagem, testes e entrega com valor.
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Conclusão
O Jogo da Imitação não é sobre negócios ou marketing, mas nos lembra que inovação é uma atitude diante do impossível. É sobre enxergar possibilidades quando tudo parece travado — e criar soluções que mudam o rumo da história.
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